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Coronavírus: nova variante é identificada no estado do Rio

A linhagem P.5 foi detectada no município fluminense de Porto Real. Dezenove casos também já foram registrados no estado de São Paulo

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 jun 2021, 12h10 - Publicado em 23 jun 2021, 12h06
A imagem, mostra a ilustração do vírus da Covid-19
Variante Delta: a cepa é considerada mais transmissível e contagiosa entre os cientistas (Pixabay/Reprodução)
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Uma nova linhagem do coronavírus foi detectada no município de Porto Real, Região Sul do estado, na divisa com São Paulo. A informação foi divulgada nesta terça (22) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

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“Dezenove casos da mesma variante já foram localizados no estado de São Paulo e, até o momento, não é possível afirmar que ela seja mais letal ou transmissível”, informou a secretaria, em nota.

A linhagem nomeada como P.5, originária da B.1.1.28, tem a mesma estrutura da cepa original, porém sofre mutações na coroa do vírus que se liga à célula.

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Os dados do monitoramento mostram ainda que a linhagem P.1 (identificada em Manaus) continua sendo a mais frequente no estado. Além disso, registrou uma baixa frequência da VOC B.1.1.7, variante do Reino Unido, e o declínio da P.2 (descoberta no Rio) desde novembro do ano passado.

A Secretaria de Saúde ressalta que, independentemente da cepa do vírus ou linhagem, as medidas de prevenção e os métodos de diagnóstico e tratamento da Covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, não há alteração nas medidas sanitárias já adotadas como uso de máscaras, álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento social.

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O texto publicado também reforça a importância do avanço da vacinação contra a Covid-19 nos municípios e a aplicação da segunda dose dos imunizantes. “Apenas assim, é possível alcançar a completa eficácia da vacina. Estudos mostram que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes contra as variantes identificadas até o momento”, afirma.

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A descoberta foi feita através do monitoramento da Rede Corona-Ômica-RJ, num estudo em parceria entre Secretarias de Saúde do estado e do município do Rio, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Laboratório Central Noel Nutels, da Fiocruz, e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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