Em tempos de ruas desertas por causa do coronavírus, a Polícia Militar passou a reforçar o patrulhamento em áreas próximas a farmácias e supermercados do estado para evitar ataques ao comércio. “Passamos a ter atenção à possibilidade de saques”, diz o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess. Ele explica que a decisão foi tomada no último dia 23, quando o serviço de inteligência da corporação detectou ameaças à segurança deste tipo de estabelecimento. “Percebemos a necessidade de manter este policiamento ostensivo até hoje, e temos uma proximidade maior com os gerentes, para estarmos próximos em caso de emergência”, diz.
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Bancos, que também continuam funcionando, já contavam com um esquema especial de segurança – a PM, aliás está usando agora a expertise adquirida neste tipo de policiamento. VEJA RIO apurou que um dos motivos para o reforço policial em lojas de produtos de primeira necessidade, como mercados e farmácias, são possíveis ações movidas pelo desespero causado pela fome e pela falta de remédios.
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“A gente não pode ficar no gabinete esperando acontecer o problema para tentar resolver, temos que pensar antes”, diz o coronel. “Estamos atuando como manda a Constituição, preventivamente”.
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