Professores da rede pública do Rio anunciaram que entrarão em greve caso o governo do estado e a prefeitura reiniciem as aulas presenciais durante a pandemia e sem garantias de segurança sanitária e antiviral. No último dia 1º, quando anunciou a flexibilização gradual das medidas de isolamento em seis etapas, Marcelo Crivella afirmou que, “se o plano todo der certo, as aulas poderão começar em julho”. Ainda segundo o prefeito, a cidade deve voltar ao “novo normal” em agosto.
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Se a volta às aulas acontecer mesmo no próximo mês, os professores não devem estar presentes. O Conselho Deliberativo do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) aprovou, por consenso, que irá orientar seus núcleos, “respeitando sua autonomia”, a convocar greve nos seus respectivos municípios caso haja qualquer tentativa por parte dos governos locais de reinício das aulas durante a pandemia.
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O comunicado também afirma que a categoria dos profissionais da educação “será uma das principais atingidas nesta perigosa roleta russa, “na qual empresários pressionam governos” para que trabalhadores de vários setores voltem às suas atividades. “Esses trabalhadores precisarão inevitavelmente de creches e escolas para que possam trabalhar, o que estende o risco a profissionais de educação, estudantes e familiares dos envolvidos.”
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O SEPE diz ainda que a greve “será a resposta da categoria para impedir que os profissionais de educação sejam expostos a um grande risco à saúde”. Neste momento da pandemia, afirma, não existe reabertura ou protocolo que seja seguro. “A luta pela quarentena dos profissionais de educação é fundamental e utilizaremos todos os meios necessários para defender a vida da categoria e da comunidade escolar.“