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Covid-19: Crivella diz que isolamento social deve continuar em abril

No intuito de evitar aglomerações, o prefeito afirmou ainda que deve baixar decreto delimitando o horário para o funcionamento de alguns setores da economia

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 abr 2020, 11h50
Crivella: candidato à reeleição, prefeito lidera ranking de rejeição no país  (Yasuyoshi Chiba/AFP)
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O prefeito Marcelo Crivella anunciou na noite de domingo (5) que após uma minuciosa reunião com cientistas chegou à conclusão de que as medidas restritivas devem ser mantidas ao longo deste mês de abril. Ele, no entanto, não informou até quando as restrições devem ser prolongadas. De acordo com o prefeito, alguns setores, a exemplo do comércio, têm feito uma pressão para retomar as atividades.

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Mas, por enquanto, é permitida apenas a abertura de lojas de material de construção e de conveniência dos postos de gasolina.

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No intuito de reduzir aglomerações pela cidade e, sobretudo, no transporte público, o prefeito anunciou ainda que pretende editar – provavelmente nesta segunda (6) – um decreto delimitando o horário para o funcionamento de alguns setores da economia carioca. Segundo ele, a tentativa de dialogar com empresários para criar turnos flexíveis de expediente não foi bem-sucedida. Sem antecipar quais escalas pretende fixar, Crivella tomou a decisão após reunião com o gabinete de crise.

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A ideia de escalonar os horários surgiu pela primeira vez em 13 de março, quando a prefeitura anunciou as medidas iniciais para tentar conter o avanço da epidemia. À época, o prefeito disse que combinou com os empresários que o primeiro horário da indústria seria às 6 horas, o comércio às 8 horas e os outros serviços, às 10 horas. “Todos os esforços feitos pela Guarda Municipal, Polícia Militar e pelos fiscais da Secretaria municipal de Transportes foram ainda insuficientes. Por falta de implementação voluntária, passará a vigorar por força de lei”, avisou o prefeito, neste domingo, via transmissão em rede social.

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