Com o objetivo de imunizar contra a Covid-19 todos os moradores da ilha, a próxima etapa do projeto “PaqueTá Vacinada está prevista para 18 de julho. A data marcará a vez da aplicação da primeira dose da Pfizer em todos os adolescentes de 12 a 17 anos.
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Até este domingo (20), 96,3% da população local foi vacinada, como parte de um estudo para mensurar o impacto desta campanha de imunização. Apenas na data, 91,1% receberam a primeira dose da Oxford/Astrazeneca contra a Covid-19. A iniciativa faz parte de um estudo científico conduzido pelo Instituto Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fim de analisar a vacinação em larga escala e antever o que será do Rio em agosto, quando, de acordo com os planos da prefeitura, toda a população carioca maior de 18 anos estiver vacinada (ao menos com a primeira dose). Também tem como objetivo verificar se a primeira dose do imunizante já garante um bom nível de proteção coletiva ou se isso apenas ocorre, de fato, após a espetadela de reforço.
Agora, a ideia é expandir o projeto para outros locais, a exemplo das favelas de Maré e Manguinhos, que, ao contrário da ilha na Baía de Guanabara, não estão isoladas geograficamente do restante da cidade.
Em Paquetá, a aplicação da segunda dose ocorrerá oito semanas após a primeira picada (até então, era quase um consenso um intervalo de 90 dias). Em seguida, haverá uma nova coleta de sangue da população.
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Na próxima fase, Paquetá dará lugar ao primeiro evento-teste da cidade, no Parque Darke de Mattos, com 600 participantes, uma espécie de “carnaval fora de época” nas palavras do prefeito Eduardo Paes. A festa deve ocorrer em setembro, de acordo com a prefeitura.
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