Com mais 749 mortes em 24 horas, o Brasil atingiu nesta quarta (13) a marca de 13 149 vítimas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde. No entanto, o país pode ter cerca de 90 000 mortes em decorrência do novo coronavírus até o início de agosto, segundo o principal modelo estatístico que tem embasado as políticas de saúde da Casa Branca, nos Estados Unidos.
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A análise do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME, em inglês), centro de pesquisa da faculdade de Medicina da Universidade de Washington, projeta sobre países da América Latina o alcance da pandemia. No Brasil, a previsão inicial é de 88 305 mortes até 4 de agosto, exatamente num intervalo que estima mínimo de 30 300 mortes e máximo de 193 700 óbitos, dependendo das medidas adotadas pelas autoridades de saúde. Para o Rio, a previsão é de até 21 000 mortes neste mesmo período.
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A medida em que novos dados forem incluídos e analisados, esses números podem mudar. Além disso, as análises futuras contarão com mais estados brasileiros. Ainda de acordo com as estimativas do IHME, o Brasil tem atualmente um déficit de mais de 3 000 leitos de UTI e a probabilidade é de que o panorama se agrave. Em 28 de junho, o país terá 11 178 pacientes à espera de leitos de UTI, mas apenas 4 060 à disposição, segundo o estudo. Apenas em agosto o número de leitos para tratamento intensivo ficará próximo à demanda da população.
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