No momento mais crítico da pandemia no Rio, festas e aglomerações vêm sendo uma constante na cidade, que agora vê a taxa de ocupação nas UTIS se aproximar dos 90% (para ser exato, 88,7%). Apesar do cenário assustador, o negócio foi animado no fim de semana de feriadão de Páscoa. Ele culminou com a interdição de uma noitada em Vargem Grande na madrugada do domingo. Eram esperadas cerca de 500 pessoas, e pelo menos 100 foram flagradas pela fiscalização.
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Na Urca, o setor de inteligência da Secretaria de Ordem Pública descobriu que uma festa al mare, para 200 animados convidados, estava prestes a acontecer. A Guarda Marítima interditou então um píer clandestino, onde eles embarcariam, e impediu a entrada de bebidas e suprimentos que seriam consumidos na noite. Festa em bar? Também teve.
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Divulgada nas redes sociais, ela contava com música ao vivo e acontecia na tarde de sábado (3), sem hora para acabar, num botequim em Rocha Miranda. A fiscalização flagou cerca de 50 pessoas aglomeradas e multou o dono do negócio.
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Festas públicas estão proibidas por decreto municipal, como forma de evitar aglomerações e contágio por covid-19. Para coibi-las, ações de fiscalização como essas – além das que inspecionam o funcionamento de bares e restaurantes, além das praias, com banho de mar e banho de sol proibidos – vêm acontecendo diariamente. O número de multas e interdições impressiona: em 9 dias, foram 9.196 autuações em toda a cidade. De acordo com o boletim mais recente, o Rio já acumula 230 450 casos de Covid-19, com 20 987 vítimas.
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