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Cristo Redentor e outros redutos cariocas celebram datas redondas em 2021

O monumento, que faz 90 anos, captou recursos que vão bancar projetos culturais e sociais, além da manutenção da estátua

Por Pedro Tinoco
Atualizado em 18 dez 2020, 11h07 - Publicado em 18 dez 2020, 06h00
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  • Cristo Redentor. Símbolo da fé, ponto turístico, uma das sete maravilhas do mundo moderno, o monumento de 1931, com 38 metros de altura (sobre os 710 metros do Morro do Corcovado), comemora o aniversário já pronto para os próximos noventa anos: ao longo de 2020 a Igreja montou uma estrutura jurídica para tratar do licenciamento de produtos — os recursos vão bancar projetos culturais e sociais, além da manutenção da estátua.

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    PUC Rio. Em março de 1941, o fundador e primeiro reitor, padre Leonel Franca, deu início ao ano letivo com 44 professores e setenta alunos, divididos pelos seguintes cursos: filosofia (dois), letras (sete), letras neolatinas (catorze), letras anglo-germânicas (treze), geografia e história (quinze), ciências sociais (doze) e pedagogia (sete). Prestes a completar oitenta anos, a PUC tem 13 000 alunos e 47 cursos.

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    Amarelinho. No coração da Cinelândia, o bar quase centenário nasceu nos mesmos anos 20 do século passado em que a atual Praça Floriano passou a ser conhecida pelos inúmeros cinemas. Com o tempo, discussões sobre filmes, entre rodadas de chope, foram substituídas pelo debate político inspirado por passeatas e decisões tomadas na vizinha.

    Amarelinha
    Amarelinho (Flavio Veloso/Divulgação)

    Clube Renascença. O clube no Andaraí foi inaugurado em 1951 por famílias negras em busca de um espaço de lazer a salvo do preconceito. Tornou-se polo de cultura afro-brasileira. Em 30 de maio de 2005, o músico Moacyr Luz resolveu fazer uma batucada por lá entre amigos. Nascia o Samba do Trabalhador, fenômeno que, sempre às segundas, atraía 2 000 pessoas no “velho normal”.

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    Instituto Moreira Salles. A imponente residência do embaixador Walther Moreira Salles faz setenta anos no terreno com 10 000 metros quadrados e paisagismo de Burle Marx. No documentário Santiago (2007), de João Moreira Salles, sobressaem dois personagens: o peculiar
    mordomo argentino Santiago Badariotti e a casa onde o diretor passou a infância, hoje sede do Instituto Moreira Salles.

    Instituto Moreira Salles
    Instituto Moreira Salles (Roberto Polidori/Divulgação)
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