Impedido pela Justiça de fazer o recolhimento compulsório de moradores de rua ainda no início da pandemia, Marcelo Crivella não desistiu da ideia. O prefeito anunciou que deu início, nesta segunda (26), a um censo especificamente voltado para esta população no município. A menos de um mês das eleições, ele quer, com o levantamento, embasar um novo pedido judicial que autorize o recolhimento e a internação involuntária.
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Em entrevista coletiva, Crivella afirmou que houve aumento da população de rua na pandemia, principalmente na Zona Sul, e que isso “acabou gerando constrangimento enorme na população formal”, além de contribuir para a a disseminação do Covid-19. “Moradores de rua sem higiene necessária são vetores para aumentar disseminação da doença. Quem sabe depois do censo a gente consegue tomar as medidas necessárias”, disse.
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De acordo com o prefeito, as entrevistas para o levantamento vão até a próxima quinta (29) e os resultados devem ser divulgados na semana seguinte. O trabalho é um conjunto entre as secretarias municipais de Assistência Social e Direitos Humanos e de Saúde, além do Instituto Pereira Passos e da empresa Qualitest, contratada por licitação para o projeto.
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