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Custo com instalações dos Jogos Olímpicos aumenta para R$ 7 bilhões

Pela primeira vez, a matriz contabiliza um custo superior a R$ 7 bilhões, com R$ 7,07 bilhões em 47 projetos. Na última atualização, o valor estava em R$ 6,67 bilhões

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h31 - Publicado em 29 jan 2016, 15h08
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  • A Autoridade Pública Olímpica (APO) atualizou nesta sexta (29) a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos 2016 com a conclusão de mais oito obras de instalações que receberão a competição. A matriz é um documento divulgado uma vez por semestre pela APO para o controle do andamento das obras e custos e inclui compromissos assumidos pelo Poder Público para a realização dos jogos.

    Pela primeira vez, a matriz contabiliza um custo superior a R$ 7 bilhões, com R$ 7,07 bilhões em 47 projetos. Na última atualização, o valor estava em R$ 6,67 bilhões. Segundo o documento, 60% desses investimentos são do setor privado e 40%, recursos públicos.

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    O presidente da APO, Marcelo Pedroso, explicou que o aumento nos valores se deve à inclusão dos custos de projetos como o fornecimento de energia temporária, que, entre a atualização anterior e esta última, tiveram a execução contratada.

    “A diferença de valor se deve aos custos relacionados à atualização de energia temporária. A gente não tinha maturidade para inserir um valor, porque não estava contratada a execução do projeto”, disse ele, ao destacar que R$ 290 milhões dos cerca de R$ 400 milhões acrescentados são oriundos desse projeto. A entrada do custeio das arquibancadas temporárias responde pela outra parte.

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    Recursos públicos

    O aumento da participação dos recursos públicos no total de gastos, de 36% para 40%, já era previsto conforme a realização dos jogos se aproximasse, segundo o presidente da APO.

    A atualização divulgada hoje também é a primeira a definir o prazo de conclusão e o custo de todos os projetos, que ainda podem sofrer aditivos. Ao todo, 19 dos 47 projetos já foram concluídos.

    Desde a última atualização, em 21 de agosto, foram terminados o circuito de canoagem slalom, a pista de mountain bike,  os centros olímpicos de BMX e o de hóquei sobre grama, no Complexo Esportivo de Deodoro. No Parque Olímpico da Barra, entraram na lista de obras concluídas a Arena do Futuro,  a Arena Carioca 1 e o Centro Internacional de Radiodifusão (IBC). Ainda no bairro da Barra da Tijuca foi considerado pronto o campo de golfe.

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    O presidente da APO afirmou que o Centro Olímpico de Tênis ficará pronto até os jogos, depois de uma rescisão contratual entre a prefeitura e o consórcio responsável pela obra. “A obra do Centro Olímpico de Tênis está em 90% de execução. Já realizamos um evento-teste na instalação, que já tem condições de uso”, destaca ele, ao afirmar que os 10% restantes estão relacionados à infraestrutura temporária nas pistas externas de aquecimento e nas outras áreas de competição. “Então, não existe risco nenhum [de não ser concluído]”.

    O Velódromo Olímpico, que também continua em andamento, foi considerado “sob controle”. “O estádio já tem ar-condicionado e toda a infraestrutura necessária para a entrada da pista”.

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