Após o sucesso da série Justiça, no ano passado, Débora Bloch virou a rainha dos seriados. No ar em Treze Dias Longe do Sol, no Globo Play (a estreia na TV será em janeiro), a atriz já está gravando a próxima aposta de sucesso da casa, Onde Nascem os Fortes, de José Luiz Villamarim. Ela falou a VEJA RIO sobre trabalho, política e Fátima Bernardes.
A estreia da série na internet atrapalha o lançamento na TV? Tem gente que acha isso, mas, em minha opinião, não. Um meio complementa o outro. Eu mesma, admito, quase não assisto mais à televisão. Só vejo streaming agora, é o futuro do consumo de audiovisual.
Foi muito sofrido interpretar uma empresária sem escrúpulos em Treze Dias? O que acho pior é estarmos acostumados a ver figuras como a personagem direto no noticiário. O desabamento da ciclovia em São Conrado, por exemplo, não teve os culpados punidos até hoje.
O que tira você do sério? Estou muito assustada com essa onda reacionária. Eu, que cresci na ditadura militar, não imaginei que fôssemos chegar a esse ponto, com essa fúria conservadora.
Você acha que a Fátima Bernardes foi vítima desse estado de espírito conservador? Achei absurda essa patrulha. Se fosse homem, ninguém comentaria a diferença de idade. Muito menos faria piada.
A saída é votar no Luciano Huck? Não existe saída milagrosa. A saída é resistir, cada um no seu quadrado.
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