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Denunciado por Paes, PM que ofereceu segurança privada será investigado

Subtenente se apresentou para moradores do Jardim Botânico dizendo ser diretor do Disque-Denúncia

Por Redação
17 jan 2024, 13h12
Policial usa camisa preta escrita "polícia civil"
Segurança: subtenente estaria na Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil  (Tânia Rego/Agência Brasil)
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Após uma denúncia feita pelo prefeito Eduardo Paes, seguindo a preocupação de moradores do bairro, a Polícia Militar abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta de um subtenente que enviou mensagens para residentes do Jardim Botânico, na Zona Sul, com oferta de segurança privada.

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O policial suspeito de ter enviado as mensagens está cedido a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil como diretor de Difusão do órgão. Para os moradores do Jardim Botânico, ele informou ser diretor do Disque-Denúncia e responsável pela empresa Remanos Monitoramento e Vigia. Ele destacou ainda, na proposta, que a referida empresa é legalizada, com endereço fixo, CNPJ e nota fiscal.

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A Associação de Moradores do Jardim Botânico recebeu relatos de pessoas que se sentiram ameaçadas com a proposta que oferece vigilância 24 horas com homens desarmados, divididos em escalas de 12h por 36h, sendo um de dia e um à noite, por um prazo de doze meses. Nos contratos distribuídos aos moradores, há a proposta de pagamento de um salário mínimo para condomínios e R$ 500,00 para casas. A empresa está ativa na Receita Federal e tem como atividade econômica principal “monitoramento de sistemas de segurança eletrônico”.

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A Polícia Militar disse que a Corregedoria Geral da corporação já identificou o policial e instaurou procedimento para apurar o caso. A investigação ficará a cargo da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) em São Cristóvão, responsável por investigar agentes da instituição envolvidos com a milícia.

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