A luta contra os pelos é uma batalha enfrentada por quase todas as mulheres durante uma boa parte da vida. Seja por questões de higiene ou simplesmente por estética, vivemos em busca da fórmula que combine praticidade + preço + durabilidade – dor. Infelizmente, o método mágico (ainda) não existe, mas dentre as diferentes opções oferecidas no mercado, você pode escolher a que mais se adapta naquele momento. Muitas vezes, é possível combinar mais de um modelo para resultados melhores.
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Os mais tradicionais e baratos são as com cera quente ou fria, lâmina, cremes depilatórios e linhas. Como desvantagem em comum, os pelos voltam a crescer rapidamente, variando de três (lâmina) a vinte dias (linha ou cera quente).
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Importante ressaltar que não se pode prometer um método definitivo, já que o resultado sempre pode variar de pessoa para pessoa. Dois modelos são os mais procurados quando se fala em resultados a longo prazo, nos quais o pelo demora mais para crescer: laser e fotodepilação. Outra recomendação importante: qualquer tipo de depilação no rosto deve ser evitado durante tratamento com ácido.
Confira abaixo um pouco mais sobre cada método, com informações passadas por um time de dermatologistas:
- Laser
A luz destrói a matriz do pelo, fazendo com que ele pare de nascer. Os fios vão desaparecendo a cada sessão. Junto com a fotodepilação, é o tratamento mais moderno e duradouro para quem quer se livrar por mais tempo dos pelos indesejáveis. Ótima opção nos casos de foliculite (popular pelo encravado) e para quem tem pelos escuros e grossos e pele clara. Pode ser usado em qualquer área e por qualquer tipo de pele. Pelos brancos e claros não respondem bem ao tratamento porque tem pouca melanina. Pessoas que utilizem remédios fotosensibilizantes ou que tenham doenças fotossensíveis e gestantes devem evitar, assim como peles negras e mais bronzeadas. Se utilizado de forma incorreta, pode provocar queimaduras e manchar a pele.
Onde fazer:
- Clínica Bibas: entre R0 e R00
- Paula Bellotti: entre R$ 400,00 e R$ 1.500,00
- Daniela Lemes: entre R$ 350 e R0
- Clínica Juliana Piquet: entre R0 e R0
- Espaço Saúde Rio: A partir de R$ 1.080 (6 sessões)
- Fotodepilação
Assim como o laser, é indicado para tratar pelos escuros e grossos e pode ser usado nas mesmas áreas. Pode precisar de mais sessões do que o laser, mas a princípio o resultado e mais duradouro porque atua no enfraquecimento das células germinativas do bulbo capilar gradativamente, não deixando nascer novos pelos. As sessões começam a cada mês, sendo reduzida conforme os pelos diminuem. No espaço entre cada aplicação, o ideal é que se utilize lâmina e não outro tipo de depilação para não irritar a área. A recomendação é de evitar exposição ao sol (15 dias antes e depois de cada sessão) e hidratar bastante a pele durante o tratamento. Pessoas com peles negras ou bronzeadas devem ter mais cuidado. Risco de queimaduras caso a frequência não seja adequada.
Onde fazer:
- Clínica Arthys: a partir de R
- D’pill: R por sessão
- Não + pêlo: R por sessão
- Linha
Uma boa opção para quem sofre com alergias e principalmente indicado para o rosto, pois consegue retirar de forma homogênea a pelugem da região. O método mais barato, porém o resultado não é duradouro, deve ser feito mais ou menos uma vez por mês e não diminui o crescimento dos pelos. É recomendado passar filtro solar depois da aplicação.
- Cera quente
A cera quente dilata os poros e facilita a retirada do pelo. Além disso, o processo evita a formação de tampão que impede a saída do novo pelo. Uma boa opção para peles normais, apesar de ser um método com mais dor. O cliente deve ficar atento ao local onde a depilação será feita e procurar clínicas especializadas e com ceras naturais.
- Cremes depilatórios
Devem ser utilizados com o máximo de cautela e respeitar os minutos indicados para a retirada. Não é raro a ocorrência de queimaduras moderadas. É ótima solução para as pernas em uma emergência, mas quem tem pele sensível deve tomar cuidado. São muitos componentes químicos envolvidos, o que pode gerar irritação e alergias. Este método deve ser evitado.
Fontes: Dra. Elisabete Dobao, Dra. Flávia Medina, Dra. Mônica Linhares, Dra. Roberta Bibas, Dra. Marcelle Cunha, Dr. Fabricio Lamy, Dra. Daniela Lemes, Dra. Paula Bellotti