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União da Ilha e Porto da Pedra abrem os desfiles na Sapucaí

Quinze escolas se apresentam no Sambódromo nesta quarta (20) e quinta (21) pela Série Ouro

Por Da Redação
20 abr 2022, 14h06
Academicos do Cubango. Série Ouro
Acadêmicos do Cubango: uma das 15 agremiações da Série Ouro a abrir a volta dos desfiles das escolas de samba no Sambódromo. (Marcos Ferraz/Riotur/Divulgação)
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Já não era sem tempo: após mais de dois anos de espera, a Em cima da Hora, da Série Ouro, abre nesta quarta (20) os quatro dias de desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Rio. As apresentações das 15 agremiações do grupo, antes chamado de Acesso, acontecem em duas noites, sendo encerradas na quinta (21). Na sexta (22) e no sábado (23) desfilam as escolas do Grupo Especial.

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As escolas da Série Ouro têm entre 45 minutos e 55 minutos para evoluir pela Passarela do Samba. A campeã da disputa ascende para o Grupo Especial, no carnaval de 2023. As agremiações que ficarem nas duas piores colocações serão rebaixadas para a Série Prata e vão desfilar na Intendente Magalhães, no ano que vem.

Após a Em cima da Hora, nesta quarta (20) se apresentam a Acadêmicos do Cubango, Unidos da Ponte, Porto da Pedra, União da Ilha, Unidos de Bangu e Acadêmicos do Sossego.

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Saiba um pouco mais sobre as sete escolas que se apresentam a partir das 21h desta quarta (20):

Em Cima da Hora (21h)
A escola reedita o enredo de 1984, “33 – Destino Dom Pedro II”, sobre o trem 33, que levava os passageiros de Japeri, na Baixada Fluminense, à estação Dom Pedro II, hoje Central do Brasil. Em destaque estarão os personagens que até hoje usam este ramal.

Acadêmicos do Cubango (entre 21h45 e 21h55)
A Verde e Branca de Niterói vai homenagear a atriz e yalorixá Chica Xavier, com o enredo “Chica Xavier, a mãe baiana do Brasil”, que fez papéis marcantes e populares em mais de 50 novelas, além do teatro e do cinema.

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Unidos da Ponte (entre 22h30 e 22h50)
A escola de São João de Meriti escolheu homenagear Irmã Dulce, que dedicou sua vida a fazer caridade na Bahia, em “Santa Dulce dos Pobres – o anjo bom da Bahia”.

Unidos do Porto da Pedra (entre 23h15 e 23h45)
Com o enredo “O caçador que traz alegrias”, a escola de São Gonçalo vai homenagear a escritora e yalorixá Mãe Stella de Oxóssi, que lutou pelo respeito ao candomblé. Com seus livros, ela transformou a sabedoria da oralidade da religião de matriz africana em conhecimento universal.

União da Ilha do Governador (entre 0h e 0h40)
O enredo “O vendedor de orações” vai exaltar a devoção a Nossa Senhora Aparecida na Sapucaí, através de uma mensagem de fé, esperança e amor. A escola vai contar a história da santa através do milagre da libertação do escravo Zacarias, que, num ato de fé, se vê livre das correntes quando estava a caminho do castigo. Ele, que era ferreiro, após o milagre promete confeccionar medalhas e terços e divulgar a fé em Aparecida em todos os cantos do país.

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Unidos de Bangu (entre 0h45 e 1h35)
Com o enredo “Deu Castor na cabeça”, a escola vai contar três histórias: a do bairro, do Bangu Atlético Clube e do bicheiro Castor de Andrade, grande patrono do time das escolas de samba da região. Bangu se desenvolveu a partir da fábrica de tecidos de mesmo nome.

Acadêmicos do Sossego (entre 1h30 e 2h30)
A escola de Niterói vai levar para a Sapucaí o enredo “Visões xamânicas”, profecias indígenas que alertam para o colapso do planeta, caso a humanidade não comece imediatamente a preservar e respeitar o meio ambiente. A escola vai promover um encontro entre líderes espirituais e povos indígenas de todo o mundo para buscar uma solução para a sobrevivência da Terra.

Na quinta (21), é a vez de Lins Imperial (com enredo sobre Mussum), Inocentes de Belford Roxo (“A Noite dos Tambores Silenciosos do Recife”), Estácio de Sá, (sobre o Flamengo), Acadêmicos de Santa Cruz (sobre Milton Gonçalves), Unidos de Padre Miguel (“Irôko, o orixá do tempo”), Acadêmicos de Vigário Geral (sobre a Pequena África), Império da Tijuca (sobre a escola de samba Quilombo”) e, fechando a série com chave de ouro, Império Serrano. (sobre o capoeirista Besouro Mangangá).

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