Um incêndio de grandes proporções destruiu um terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, nesta quarta (18). Não houve vítimas e a Polícia Civil abriu inquérito para apurar as possíveis causas. Ao menos dois helicópteros que estavam no local foram destruídos pelas chamas, além de empilhadeiras. A coluna de fumaça podia ser vista de vários bairros da cidade. Segundo o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro, cerca de 150 bombeiros trabalharam na contenção do fogo, e um helicóptero foi utilizado pela equipe. O prédio da Receita Federal que fica no terreno ao lado do terminal chegou a ser evacuado.
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Segundo o coronel, a área afetada tinha cerca de 10 mil metros quadrados e era dividida em quatro partes. Apenas uma delas estava vazia. Uma das divisões continha grande quantidade de material hospitalar. Uma outra servia para armazenamento de material odontológico. Já o último espaço abrigava as aeronaves que acabaram incendiadas. Ainda de acordo com Leandro Monteiro, o galpão era novo e tinha passado por uma reforma, mas o espaço guardava grande quantidade de material inflamável, como madeira, papel e plástico.
O quartel do Corpo de Bombeiros da Ilha do Governador chegou ao local por volta das 13h50 e, por causa do tamanho do incêndio, outros oito quarteis também foram acionados: Grajau, São Cristóvão, Central, Iraja, Nova Iguaçu, Penha, Catete e Tijuca. Por volta das 15h, o Corpo de Bombeiros informou que o incêndio havia sido controlado, mas imagens registradas às 15h50 pelo Globocop, da TV Globo, mostravam que as chamas ainda estavam fortes no local, aparentemente nos andares superiores do galpão. Às 18h15, os bombeiros deram início à fase de rescaldo do incêndio, que continua nesta quinta (19), com 60 homens trabalhando no local.
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A RioGaleão, empresa responsável pela gestão do aeroporto, informou que o incêndio não afetou a operação no aeroporto. De acordo com passageiros, porém, até as 14h30, sete voos estavam atrasados por causa do ocorrido. Ainda de acordo com a RioGaleão, representantes da empresa e operadores logísticos estão encarregados de fazer o levantamento dos estragos provocados pelo fogo, assim que a área for liberada pelos bombeiros.