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Dez motivos para visitar o Museu Imperial

Vencedor de prêmio da Unesco, o Museu Imperial guarda relíquias do passado brasileiro em um palacete histórico de Petrópolis

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h23 - Publicado em 25 set 2012, 21h23
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  • Vencedor do prêmio Registro Nacional do Programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por seu acervo sobre o maestro Carlos Gomes, o Museu Imperial é uma excelente opção cultural para os cariocas que sobem a Serra. O espaço cultural de Petrópolis também aparece na lista dos mais visitados do mundo em 2011, de acordo com lista divulgada pela revista inglesa “The Art Newspaper”. No último ano, nada menos que 92.000 pessoas visitaram o local, uma média de 883 pessoas diariamente. Quem entra pelas portas do Palácio não se arrepende: são nada menos que 300.000 itens no acervo, peças raras que incluem a pena de ouro utilizada pela Princesa Isabel para assinar a Lei Áurea, documento que libertou o país da escravidão em 1888. Para quem ainda não conhece essa atração imperdível, ou deseja voltar, listamos dez atrações que você não pode perder.

    O palacete

    Antiga fazenda do Córrego Seco, a área onde hoje se encontra o palácio encantou o Imperador Dom Pedro por sua natureza exuberante e o clima agradável das montanhas. Entre 1845 e 1862, seu filho e herdeiro do trono, D. Pedro II, construiu ali o Palácio Imperial, de requintado estilo arquitetônico neoclássico. Após a queda da monarquia, o prédio chegou a abrigar uma escola até que, em 1943, por decreto do então presidente, Getúlio Vargas, transformou-se em museu.

    Coroa

    Avaliada em 1 milhão de dólares, ou 2 milhões de reais, a coroa de ouro utilizada por D. Pedro II é hoje uma das peças mais valiosas expostas em museus brasileiros. Para produzi-la, foram desmanchadas várias joias da família imperial, empregados ainda no anel de sagração do imperador. Também foram utilizados brilhantes da coroa de seu pai, D. Pedro I., assim como um fio de pérolas.

    Coleção sobre o maestro Carlos Gomes

    Entre os 285 documentos estão fotografias e partituras raras do maestro, assim como correspondências pessoais. Criador da ópera O Guarani, Carlos Gomes viveu entre 1836 e 1896 e morreu pobre, no Pará. A coleção inclui ainda os sete cenários de O Guarani, pintados pelo cenógrafo Carlo Ferrario. Outra raridade é o Hino do primeiro Centenário da Independência Americana, um pedido a feito pelo imperador D. Pedro II em 1876.

    A pena de ouro

    O objeto foi utilizado para assinar um dos documentos mais importantes da história do país – a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, que aboliu para escravatura. Foi confeccionada em ouro 18 quilates e adornada com 27 diamantes e 25 pedras vermelhas.

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    O espetáculo som e luz

    Com efeitos especiais, os tempos de império são revividos através de projeções e sonorização. A viagem no tempo se inicia no baile das princesas. É possível ainda ver o Palácio Imperial iluminado para a festa como há 150 anos, assim como os personagens da família imperial e da corte. Uma tela feita com jatos d’água onde se projetam imagens completa o show de aproximadamente 45 minutos. O show pode ser visto de quinta a sábado, às 20h, e o ingresso custa R$ 20,00.

    A programação infantil

    Os pequenos também contam com uma programação especial. Nos dias 10 ,11, 17, 18, 24, 31 de outubro, das 14h30 às 15h30, a Hora do Conto terá narração de diversas histórinhas, complementadas com poesias e oficinas educativas. Para participar, é preciso se inscrever previamente através do telefone (24) 2245-7735.

    A Sala de Estado

    Era neste importante ambiente que D. Pedro II recebia as visitas oficiais. No salão, o visitante pode conhecer o trono imperial, trazido da Quinta da Boa Vista para o museu após o fim do Império. Há ainda espelhos decorados e vasos de porcelana.

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    Os bastidores

    São raros os museus que mostram seu acervo por completo. É comum que as instituições mantenham peças guardadas, fora do alcance dos visitantes. Para aproximar mostrar ao público essa faceta, o Museu Imperial criou a visita guiada especial O Museu que não se vê, em que é possivel conhecer os bastidores da instituição. A próxima acontece no dia 17 de outubro, às 14h, e possui entrada franca. É necessário realizar um agendamento prévio através do telefone (24) 2245-8962 ou do email mimp.promocao@museus.gov.br.

    Atrações Culturais

    Em outubro, estão previstas atividades para os mais diferentes gostos. Nos dias 6, às 19h, 9, às 15h, e 21, às 17h, acontece o I Festival de Canto de Coral do Museu Imperial, que terá participação dos tradicionais Canarinhos de Petrópolis. Já nos dias 5 e 18h, às 18h, acontecem rodas de leitura com a participação de autores, entre eles Lygia Bojunga. Ambos possuem entrada franca.

    Onde: Rua da Imperatriz, 220, Centro, Petrópolis, tel. (24) 2245-5550. E-mail: mimp.faleconosco@museus.gov.br

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