O governador de São Paulo, João Doria, compareceu à primeira noite de desfiles do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí e considerou ofensiva a crítica da escola Acadêmicos de Vigário Geral, no dia anterior, que levou à Avenida um tripé com uma escultura de palhaço com a faixa presidencial. ‘A crítica faz parte do Carnaval, desde que não seja de forma chula. Acredito que associar a figura de um palhaço à do presidente seja ofensiva. Existe um limite tênue entre o protesto e o exagero’, opinou o governador paulista.
Doria, porém, não perdeu a oportunidade de alfinetar o presidente da República. Sobre a união dos governadores contra os autorismos de Bolsonaro, o político do PSDB foi taxativo. ‘Um presidente tem que entender que o cargo é republicano. Ele precisa dialogar com quem não concorda com ele. Governadores e prefeitos têm contato diário com a população e, como ele mesmo definiu, se o governo dele é mais Brasil e menos Brasília, está faltando pôr isso em prática’, concluiu.