Os sistemas de alerta por sirenes diante de risco de desabamentos de encostas durante os temporais foram desligados em 180 comunidades consideradas de risco no estado. Por conta da crise econômica que atinge o governo, o contrato com a empresa de engenharia que administrava o sistema em doze municípios não foi renovado.
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No último dia 20, as prefeituras foram avisadas, por ofício, que a empresa cancelaria o serviço em cinco dias. O contrato, inclusive, teria acabado em outubro, segundo o diretor da companhia, mas foi estendido até março pela empresa, que vinha arcando com as despesas das sirenes. A dívida do Estado chega a 4,7 milhões de reais, fora os aditivos e contratos, que totalizam 27 milhões.
Entre 2014 e 2015, receberam o sistema cidades com histórico de desmoronamentos e enchentes, como Angra dos Reis (litoral sul), Niterói (região metropolitana), Areal (Região Serrana) e Duque de Caxias (Baixada Fluminense), além de Queimados, São João de Meriti, Magé (todas na Baixada), Cachoeiras de Macacu, São Gonçalo (ambas na região metropolitana), Barra do Piraí, Barra Mansa (ambas no centro-sul fluminense) e Mangaratiba (litoral sul).
Como solução, a Defesa Civil do Estado sugeriu que as prefeituras passem a pagar a empresa para manter as sirenes em operação. As administrações municipais alegam não ter orçamento previsto para o serviço.