A polícia conseguiu o depoimento do argentino que brincou na areia com o menino Edson David, desaparecido na quinta (4), e utilizando de todos os relatos e imagens já obtidos, os investigadores da Delegacia de Descoberta de Paradeiros buscam esgotar a linha de rapto, porque não há indício algum de que o menino tenha saído da areia.
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Os policiais já analisaram centenas de imagens de pelo menos sete pontos fixos que ficam no entorno do ponto do desaparecimento, e localizaram a família argentina que estava hospedada num hotel da Barra, e não é considerada suspeita de envolvimento com o desaparecimento.
A família de Edson tinha mencionado os estrangeiros, e a polícia havia analisado as imagens de todos deixando a praia e seguindo para o hotel, sem a presença de Davi.
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Segundo testemunhas, um salva-vidas chegou a alertar a criança que ela deveria se afastar da água. Um funcionário da barraca do próprio pai da criança também disse que chegou a alertar Davi que não era para brincar na beira d’água. Segundo ele, o menino tinha o hábito de ir sozinho ao mar.
Em depoimento, o funcionário de uma barraca vizinha a do pai do menino disse que a criança pediu a prancha emprestada três vezes antes de desaparecer. De acordo com o barraqueiro, o menino ficava dizendo que sabia nadar.
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O homem contou que recusou o pedido da criança e disse que não emprestaria a prancha porque o mar estava muito perigoso naquele dia. Duas bandeiras vermelhas indicavam uma enorme vala naquele trecho. A barraca fica localizada a cerca de 70 metros do ponto onde a criança ficava com o pai.