Pode parecer contraditório, mas não é: as escolas têm a difícil missão de oferecer aos alunos raízes e asas. Raízes, para que eles não percam o contato com sua realidade, o compromisso com a cidadania e com o planeta. Asas, para que, apoiados por uma base sociocultural sólida, possam voar com autonomia e segurança. E essa é a proposta do Colégio Alfa CEM Bilíngue.
Fundado nos anos 1990, o Alfa CEM atualmente conta com três unidades, a da Barra da Tijuca, da Arena e de Jacarepaguá. Focado em ensino de qualidade, sem perder as raízes socioculturais, o colégio se organiza a partir de quatro pilares educativos, sendo eles o relacionamento próximo, focando um atendimento personalizado para cada criança; a busca pelo conhecimento, baseada em metodologias ativas de aprendizagem; estrutura pedagógica adequada aos segmentos e à faixa etária dos estudantes; e, por fim, currículo bilíngue, com ensino em português e inglês. “Cada pessoa tem sua forma de aprender a aprender”, explica o diretor pedagógico, André Ferreira. “Esse modelo híbrido garante a diversidade de estratégias. Cada aluno se adapta melhor a uma delas.”
Ready to go beyond
“Pronto para ir além.” Esse lema norteia as ações da trilha educativa da escola, que conta com a chancela da Universidade de Cambridge. Os alunos são inseridos em um ambiente que valoriza o domínio da língua inglesa tanto para a leitura quanto para a interpretação, a escrita e a oralidade. Para isso, recebem até sete aulas semanais de inglês, incluindo ao menos um encontro diário obrigatório.
Tendo como base a educação bilíngue, o colégio desenvolve também projetos multitemáticos, que colocam o idioma estrangeiro em contato com outras áreas do conhecimento. O resultado é uma formação sólida, que abre portas para programas de intercâmbio internacional e graduações em universidades ao redor do mundo. A própria escola realiza um programa anual de intercâmbio pedagógico-cultural para estudantes dos ensinos fundamental 2 e médio.
Brasilidade global
Mas o currículo bilíngue não desconsidera as origens do aluno e as características culturais do Brasil. “Não basta aprender uma nova língua, é importante fazer uma nova leitura do mundo”, diz André Ferreira. “Para formar cidadãos do mundo, sem perder as características locais, é fundamental valorizar a memória, a identidade. Os estudantes precisam mergulhar radicalmente na brasilidade para que sejam genuinamente brasileiros, integrados a uma grande aldeia terrestre.”
E não se apoia apenas nas novas tecnologias: “É importante conjugar o melhor dos mundos offline e online”, explica o diretor pedagógico. “Muitas vezes um simples debate, um seminário em sala de aula, pode marcar um aprendizado de qualidade. Por outro lado, o uso de ferramentas de imersão e notebooks e smartphones também é importante.” E assim os alunos aprendem a aprender e, mais do que isso, se tornam cidadãos preparados para o século 21.