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Após enquete nas redes sociais, Paes crava o nome: é Avenida Rei Pelé

Homenagem ao maior ícone do futebol brasileiro foi oficializada nesta quarta (4), após publicação do decreto no Diário Oficial do município

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 jan 2023, 13h22
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  • O Rei do Futebol Pelé ganhou uma merecida homenagem no Rio, cidade onde sua trajetória no esporte também foi marcada. Foi publicado nesta quarta (4), no Diário Oficial do Município, o decreto de rebatiza um trecho da Radial Oeste, no entorno do estádio do Maracanã, como Avenida Rei Pelé.

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    O anúncio do novo nome foi feito pelo prefeito Eduardo Paes nesta terça (3), em suas redes sociais. Inicialmente, o trecho entre a avenida Maracanã e o encontro entre as ruas São Francisco Xavier e Oito de Dezembro seria chamado Avenida Pelé. No entanto, após pedidos dos internautas para incluir o “Rei”, o prefeito decidiu abrir uma enquete na rede social. “Muita gente sugerindo que a Radial Oeste passe a se chamar Rei Pelé ao invés de simplesmente Pelé! O que você acha?”, perguntou no Twitter.

    Ao todo, foram recebidos 41 046 votos e 88% dos votantes preferiram mudar o nome da via para Rei Pelé, enfatizando a grandiosidade do jogador e sua importância para a história do esporte brasileiro. “Por ampla maioria está decidido”, determinou o prefeito. 

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    Até então, a via era chamada oficialmente de Avenida Presidente Castelo Branco, usando o nome do primeiro presidente da ditadura militar no Brasil, com governo entre 1964 até 1967.

    Agora, a avenida homenageará o ex-jogador cuja história está intimamente ligada ao Rio de Janeiro. Foi aqui na cidade, no lendário Maracanã, onde Pelé marcou o milésimo gol de sua carreira, em 1969, numa partida entre Santos e Vasco. No mesmo estádio, o atleta marcou um gol após driblar seis adversários em um jogo do Santos contra o Fluminense, em 1961 – ação que lhe rendeu uma placa de bronze no saguão do Maracanã.

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    Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu no dia 29 de dezembro, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o boletim médico, o ele faleceu “em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”. O sepultamento ocorreu nesta terça (3), em Santos, após um cortejo de inúmeros fãs que seguiu pelas ruas da cidade.

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