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Escolas públicas e particulares continuam sem data para voltar às aulas

Alguns colégios da rede privada esperavam retornar com atividades presenciais no dia 15 de julho, mas não houve acordo com a Prefeitura

Por Bruna Motta
Atualizado em 30 jun 2020, 13h29 - Publicado em 30 jun 2020, 11h12
Sala de aula com carteiras vazias
Sala de aula: a pandemia contribuiu para o impacto negativo nos resultados da aprendizagem (Ivan Aleksic/Unsplash/Reprodução)
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Nesta segunda (29), o prefeito Marcelo Crivella anunciou que não ainda foi estipulada uma data para a volta às aulas nas escolas da rede pública municipal. Segundo ele, também não houve consenso na reunião ocorrida também nesta segunda para tratar do retorno dos alunos da rede privada. O debate será reiniciado em um encontro com representantes dos sindicatos dos professores e da classe patronal nesta quinta (2).

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Algumas escolas  da rede privada tinham a perspectiva de recomeçar as atividades no dia 15 de julho. O retorno funcionaria como um ato voluntário, a partir de pais que decidissem enviar seus filhos e de professores que quisessem voltar ao trabalho presencial. No entanto, não houve acordo em relação a essa proposta.

“O sindicato dos professores teme que o profissional acabe sendo obrigado pelo patrão a ir trabalhar, mesmo que o retorno seja voluntário. O ideal é o consenso”, afirmou Crivella.

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O prefeito também disse que pretende abrir as escolas públicas para oferecer café da manhã e almoço às crianças, antes mesmo da reabertura dos colégios. Para isso, Crivella espera que sejam feitos testes de detecção da Covid-19 em todas as seis mil merendeiras da rede municipal.

A ideia é descobrir se será possível retomar as atividades nas cozinhas das escolas. “Seria muito bom para as crianças irem para a escola tomar café e almoçar. Sem aglomeração, com horários escalonados”, explicou o prefeito.

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