Ainda sem um consenso oficial entre autoridades e representantes de escolas e sindicatos do estado do Rio, a volta às aulas em território fluminense segue como um impasse. Desde 16 de março, como medida para tentar conter o avanço do novo coronavírus, 641 000 estudantes da rede municipal, 700 000 da estadual e 418 000 do ensino privado seguem em casa.
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Quatro reuniões já ocorreram no último mês entre Crivella e representantes do setor. No último dia 26, o prefeito assinou um decreto autorizando a retomada das aulas, de forma voluntária, na rede privada, a partir de 10 de julho. Depois voltou atrás. Na tentativa de apaziguar os ânimos e informar os pais, algumas escolas saíram à frente e começaram a se pronunciar. Nesta semana, a tradicional Colégio Santo Agostinho-Leblon enviou comunicado aos responsáveis anunciando um possível retorno presencial para agosto. “O Colégio Santo Agostinho vem se preparando para a retomada das aulas presenciais para meados de agosto, salvo deliberação ao contrário”, diz um trecho da circular.
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O comunicado ainda informa acerca dos procedimentos de biossegurança a serem adotados na retomada gradual. “Com assessoria de profissionais da Área de Saúde, estamos elaborando a Cartilha Agostiniana de Orientações e Regras, com as medidas de higienização, distanciamento e proteção que serão adotadas para garantir a segurança dos alunos e suas famílias, da equipe de educadores e demais funcionários. Diversos temas vêm sendo avaliados, tais como preparação dos espaços externos (pátios, quadras, cantina, portões de acesso…) e das salas de aulas; continuidade das aulas on-line para os alunos que estarão em casa, quer seja para cumprir o rodízio, quer seja por motivo de saúde ou decisão familiar; treinamento dos profissionais do Colégio. Nas duas primeiras semanas de aulas presenciais, os horários de entrada e saída serão alterados, para a necessária adaptação aos novos procedimentos. Os cursos extracurriculares e as atividades programadas, que causariam aglomeração, estarão suspensos temporariamente”, informa outro trecho, que avisa ainda sobre as avaliações diagnósticas a serem feitas na volta, a fim de garantir reforço àqueles que precisarem.
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Procurado, o Sindicato das Escolas Particulares do Rio informou que ainda não há data para uma nova reunião.
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