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Especial de Natal do Porta dos Fundos é alvo de nova tentativa de censura

Ação é da associação que recorreu ao TJ do Rio contra a animação feita pelos humoristas no Natal de 2019. À época ela ganhou, mas STF reverteu decisão

Por Da Redação
16 dez 2021, 13h55
frame Te prego lá fora
Te prego lá fora - grupo religioso quer censurar na Justiça o novo especial de Natal do Porta dos Fundos. (Porta dos Fundos/Divulgação)
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Lançado nesta quarta-feira (15), na plataforma de streaming Paramount+, o filme natalino de 2021 feito pela a equipe do Porta dos Fundos já é alvo de uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo. Movida pela Associação Centro Dom Bosco contra as empresas que administram a Paramount no Brasil e o próprio Porta, a ação é um pedido de censura contra o especial e, segundo a associação, tem a “necessidade de proteger o sentimento religioso de uma violação grave”. Em 2020, o mesmo grupo religioso recorreu ao TJ do Rio contra o especial de Natal do Porta dos Fundos lançado em dezembro de 2019. A Justiça estadual deu ganho de causa a ele, mas a decisão revertida no Supremo Tribunal Federal (STF).

+ Com cenas de Jesus no prostíbulo, novo especial de Natal do Porta dos Fundos já começa a causar

“Te prego lá fora”, assinada por Fabio Porchat, ficciona a adolescência de Jesus Cristo. Em uma das cenas, ele vai a um prostíbulo e diz: “Isso não é de Deus”. Mas recebe como resposta de uma pessoa que aponta para uma das garotas de programa que “Na verdade, aquela mais alta ali é exclusiva de Deus”.

O trecho já havia levado a deputada estadual baiana Talita Oliveira (PSL), que se autointitula “serva de um Deus vivo” no instagram, a apresentar uma moção de repúdio na Assembleia Legislativa do estado contra o que ela define “como produto de péssima qualidade feito por quem apenas falhou na vida”.

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Segundo a associação, o pedido de censura contra o novo especial tem a “necessidade de proteger o sentimento religioso de uma violação grave“. A petição cita ainda que a censura busca evitar “que a onda de intolerância contra àqueles que professam alguma religião não se agrave ainda mais”.

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