Em 2016, até o dia 13 de janeiro, foram registrados no Estado do Rio de Janeiro 139 casos de microcefalia. O dado foi divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde. Dos 139 casos, 115 são de bebês já nascidos e os outros 24 foram detectados durante o período intrauterino. Desse total, 46 mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez.
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Por causa do novo protocolo de vigilância estabelecido pelo Ministério da Saúde, são considerados vítimas de microcefalia bebês com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Por isso, a superintendência revisou os casos registrados no Relatório de Emergência em Saúde Pública, para verificar as notificações que se enquadravam na nova definição. Os casos com nascimento até maio de 2015 que não se encontram dentro da definição citada foram excluídos. A data definida para exclusão leva em conta a época do início da circulação do vírus zika no Estado do Rio de Janeiro.
Desde 18 de novembro de 2015, quando se tornou obrigatória no Estado do Rio a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele (exantema), já foram notificados 2.162 casos de grávidas com exantema. Até o dia 13, 57 tiveram a confirmação de zika vírus, mas ainda não há confirmação se os fetos apresentam microcefalia. O resultado positivo para zika não configura a existência de microcefalia. Essas gestantes serão monitoradas até o final da gravidez.
Segundo a Subsecretaria de Vigilância em Saúde, desde junho de 2015, quando se tornou obrigatória a notificação de casos de síndromes neurológicas agudas com histórico de manchas vermelhas (exantema) no Estado do Rio, foram notificados 13 casos da síndrome de Guillain-Barré, sendo que sete possuem relato de exantema, quatro seguem sob investigação e dois foram descartados.