Dura estatística: furtos na Zona Sul sobem quase 50% em relação a 2022
Copacabana, Leblon e Ipanema tiveram 1.735 casos registrados nos dois primeiros meses de 2023, em comparação com 2022; maior alvo são os celulares
Uma das regiões mais policiadas da cidade está longe de escapar da ação dos ladrões. Estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que, na área coberta por três delegacias – 12ª DP (Copacabana e Leme), da 13ª DP (Ipanema) e da 14ª DP (Leblon) – mostram que por ali houve um aumento de 45,7% no número de furtos a transeunte, de celulares e de bicicletas nos dois primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2022. Eram 1.191 casos registrados, e hoje chegaram a 1.735. Tipificado no artigo 155 do Código Penal, furto não inclui violência. Já o roubo (artigo 157) pressupõe ameaça ou violência.
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Os dados mostram que nessas áreas foram registrados, em janeiro e fevereiro deste ano, 29,4 furtos por dia nas três modalidades – o equivalente a mais de um por hora. Celulares, o maior alvo dos ladrões, são 60% do total. O furto dos aparelhos saltou de 611 no primeiro bimestre de 2022 para 1.042 este ano, um crescimento de 70,5%. A maior incidência foi na área da 12ª DP, com 457 furtos de celulares. Houve pequena redução apenas no furto de bicicletas (-21,7%) na área da 13ª DP e no de transeuntes (-6,4%) na da 14ª.
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Segundo a Secretaria de Polícia Militar, a comparação direta entre os primeiros bimestres de 2023 e 2022 deve levar em conta o lastro da pandemia de Covid-19 e que, este ano, houve aumento nas “rotinas sociais, com as praias novamente recebendo grande fluxo de banhistas e a realização de grandes eventos na Zona Sul da cidade, como o réveillon e os blocos de carnaval. A corporação informou ainda que dados do ISP mostram quedas de “11% nos roubos de rua, 24% nos roubos a transeuntes, 40% nos roubos em coletivos e 75% nos roubos em residência em Copacabana”. Quanto ao policiamento na orla de Copacabana e Leme, a PM afirma que o patrulhamento é realizado diariamente, por 24 horas.