Derrotando 341 estudantes de diferentes parte do mundo, nove alunos de informática da PUC-Rio venceram o concurso Swift Student Challenge 2021, da Worldwide Developers Conference (WWDC), conferência anual de desenvolvedores da Apple.
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Os participantes encararam o desafio de desenvolver, em duas semanas, um aplicativo utilizando Swift, linguagem de programação criada pela empresa de tecnologia em parceria com a comunidade Open Source.
Uma das vencedoras da competição foi a aluna de ciência da computação Karina Tronkos, de 24 anos, que conquistou o prêmio pelo quinto ano consecutivo. O trabalho da estudante foi voltado para a biomimética, uma área de estudo que tem inspiração na natureza para desenvolver produtos de forma mais sustentável.
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“O nervosismo que eu senti foi como se fosse a primeira vez, porque eu busco me dedicar ao máximo para fazer toda parte de programação, design, além de trabalhar todo o conceito que eu quero transmitir aos avaliadores”, afirma.
Apaixonada por tecnologia desde bem nova, a UX designer também produz conteúdos há mais de dois anos no perfil do Instagram Nina Talks (@nina_talks), que se aproxima de 87 000 seguidores.
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A iniciativa surgiu através da motivação da universitária em tornar temas ligados a design e tecnologia acessíveis para mais pessoas, já que, quando entrou na faculdade, sentia falta de mulheres ocupando posições de destaque na área, e até mesmo de conteúdos em português sobre o assunto.
“Eu pensei em três pilares para o projeto: inspirar, educar e empoderar. Minha vontade é que mais mulheres e pessoas de grupos minoritários, no geral, tenham contato com essas informações de forma didática e conheçam as oportunidades dessa área”, diz a influenciadora.
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Na lista dos premiados, também estão os alunos Juliana Prado, Fernando Lobo, Frederico Lacis de Carvalho, Mateus Levi Simões Fernandes, Matheus Pereira Kulick, Matheus Sampaio Moreira, Theo Necyk e Victor Duarte.
O participante Matheus Kulick, também estudante de ciência da computação, vibrou ao receber a notícia após semanas intensas de dedicação ao aplicativo. “Eu estava em período de provas na faculdade, então foi muito desafiador desenvolver tudo no prazo. Estava tenso, porque só testei o recurso uma vez.”
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Para desenvolver o projeto, ele selecionou a tecnologia de face tracking, uma ferramenta de acessibilidade disponível no Ipad Pro da Apple que consegue mapear alguns movimentos do rosto do usuário e transformar em ações no aplicativo.
O resultado: um jogo que conta a história do tiranossauro Alfredo que, por possuir braços curtos, precisa aprender a usar suas expressões para controlar seu novo dispositivo. “A tecnologia me encantou pela acessibilidade, já que além do exemplo do jogo, ela pode ser usada pra outros diversos aplicativos”, diz o estudante.
Além de serem convidados a participar da conferência, os ganhadores também tiveram como prêmio a renovação de suas contas de desenvolvedores iOS na App Store por um ano, cuja anuidade custa 99 dólares.