No lugar antes ocupado ciclovia, constantemente alagado com a água da própria Lagoa Rodrigo de Freitas, mudas de grama de mangue, samambaia do brejo, algodoeiro de praia e mangue vermelho. O plantio de espécies de restinga na altura do Parque do Cantagalo, marca, nesta terça (25), a última etapa do projeto chamado de “naturalização” da área. Na prática, trechos urbanizados estão sendo “devolvidos” à Lagoa.
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Na tarde desta terça (25), crianças da colônia de férias do Parque da Catacumba é que estão colocando a mão na terra. Além de conhecer o projeto, que está recuperando o traçado original da Lagoa, após mais de cem anos de aterramentos, elas foram convidadas a participar do plantio.
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O trabalho de naturalização, atualmente, é feito em três etapas: remoção das instalações urbanas (postes, meio-fio, pista da ciclovia e iluminação); adequação ambiental com o acerto topográfico da área, visando criar as condições ambientais ideais para a implantação do projeto de recuperação da comunidade vegetal; e instalação de cercado protetivo e placas informativas. A iniciativa é da Subprefeitura da Zona Sul, em parceria com a Fundação Rio-Águas, sob coordenação do biólogo Mario Moscatelli e da paisagista Carolina Moscatelli. Após a conclusão do trecho do Parque do Cantagalo, a naturalização será feita na altura do Parque dos Patins, que também convive com alagamentos, com previsão de início em setembro e prazo de 60 dias para finalização.