A explicação para a nuvem de fumaça que escondeu os fogos do Réveillon
"Vou me especializar em shows pirotécnicos para não ter mais esse tipo de problema", disse Eduardo Paes ao assumir o quarto mandato na prefeitura do Rio

Para muitos turistas e cariocas que passaram a virada do ano na Praia de Copacabana, o tradicional espetáculo da meia-noite foi frustrante, já que uma densa fumaça que começou no primeiro minuto de 2025 acabou encobrindo os fogos de artifício, atrapalhando a visão.
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A Vision Show Group, empresa contratada pela prefeitura desde 2017 para a queima de fogos, informou, por meio de uma nota à imprensa, que a fumaça foi “decorrente da alta umidade do ar”, que chegou a 89% , de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “Como sabemos, quando a umidade do ar está alta, a fumaça ocorre, consequentemente”, afirmou Marcelo Kokote, diretor da companhia.
Segundo meteorologistas, a ausência de vento também foi um fator decisivo, já que a fumaça não conseguiu ser dissipada rapidamente, como em anos anteriores.
Ao todo, foram mais de 15 toneladas de fogos de artifício disparados diretamente de dez balsas ancoradas no mar.
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Ao tomar posse para o quarto mandato na prefeitura, Eduardo Paes disse, nesta quarta (1º), que não gostou da fumaça. “Quero entender e vou me especializar em fogos de artifício para não ter mais esse tipo de problema. Mas a festa foi linda, tirando essa pequena falha nos fogos. Teve um show histórico de Caetano e Bethânia, por exemplo, e o palco gospel o palco do samba foram um enorme sucesso. Foi uma linda noite em Copacabana”, definiu o alcaide.
A fumaça gerou uma chuva de críticas à festa nas redes sociais.