Felipe Prazeres é o novo maestro à frente da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica e regente dos projetos pop da orquestra, liderada por Isaac Karabtchevsky, ele assume o cargo depois do americano Ira Levin, exonerado há oito meses.
+ Inverno atípico: mês de julho é o mais quente desde 2014 no Rio
A estreia do maestro no posto acontece em 12 de agosto, com uma programação dedicada à música francesa. Mas ele já tinha sentido um gostinho da nova função: a primeira vez em que Prazeres regeu a orquestra do Municipal foi na abertura da temporada, em abril deste ano, em concerto dedicado a Mozart.
Ele já possuía uma relação anterior com ela: entre 2001 e 2002, atuou como violinista contratado. Ao jornal O Globo, ele contou que assumir essa orquestra é, para ele, um reencontro musical, pois pertenceu e até hoje se sente pertencendo não só a ela, como à classe musical do Rio. “Isso me dá muita alegria, principalmente, porque fui escolhido pelos próprios músicos, eles que me indicaram, o que me dá legitimidade”, celebra ele.
+ Turismo em alta: ocupação hoteleira no Rio supera a era pré-pandêmica
Felipe Prazeres vem de uma família ligada à música de concerto: ele é filho do maestro Armando Prazeres, fundador da Orquestra Petrobras Pró-Musica, morto em 1999, e irmão de Carlos Prazeres, atualmente regente das sinfônicas da Bahia e de Campinas, e de Carlos Eduardo Prazeres, fundador e diretor da Orquestra Maré do Amanhã.
+ Disputa marcada: licitação de concessão do Maracanã já tem data
Há anos, o maestro vem atuando para popularizar a música de concerto. O violinista é um dos fundadores da orquestra de câmara Johann Sebastian Rio, que mistura clássico e pop. Na Petrobras Sinfônica, ele é responsável por projetos em que o grupo interpreta música pop, que já passaram pelo repertório de Los Hermanos, Pink Floyd, Michael Jackson, Coldplay e o infantil Mundo Bita, entre outros.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui