Passando a sacolinha: foodtech quer salvar alimentos de ir ao lixo no Rio
Com 30 parceiros já cadastrados, Food to Save evita desperdício oferecendo lanches perto da validade ou com imperfeições estéticas com até 70% de desconto
Evitar o desperdício ficou mais gostoso no Rio desde o mês passado, quando as sacolinhas da Food to Save começaram a circular pela cidade. A foodtech paulista, criada para impedir o descarte de alimentos que iriam para o lixo, espera salvar até o fim do ano 15 toneladas de lanches como os do Rei do Mate, chocolates como os da Dengo e pizzas como as da Vezpa.
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Tudo com a ajuda de quem quer comer bem — sem ligar para detalhes como imperfeições estéticas — e pagar até 70% menos. Funciona assim: os trinta parceiros cadastrados, entre restaurantes, padarias e hortifrútis, enchem sacolinhas com itens que estão próximos da validade e anunciam na plataforma por preços bem mais baixos.
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“A diferença dos balcões de ofertas que alguns estabelecimentos já têm é o fator-surpresa. A pessoa compra, mas não sabe o que tem dentro”, explica o CEO da empresa, Lucas Infante. Cabe ao consumidor escolher apenas se quer ser surpreendido em forma de doce, salgado ou mista. E ir buscar o que arrematou. A cidade já tem 15 000 usuários de olho nessas sortidas delícias.