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Forças Armadas deixarão de fazer policiamento antes do Carnaval

Presidente Michel Temer diz que não há justificativa para policiamento durar mais tempo

Por Agência Estado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 fev 2017, 12h56
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  • O DOU (Diário Oficial da União) desta terça (14) traz o decreto do governo federal que autoriza o emprego das Forças Armadas “para a garantia da lei e da ordem na região metropolitana do Rio de Janeiro”. O decreto atende apenas parcialmente o pedido do governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), feito há cerca de 20 dias.

    Pezão pediu o patrulhamento das Forças Armadas entre domingo (12) e 5 de março, mas o decreto do presidente Michel Temer concede a autorização apenas para o período a partir de terça (14) até o dia 22, ou seja, até a quarta-feira antes do início das festas de Carnaval.

    Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, a decisão pela liberação dos militares por um prazo menor se deu porque “não há elementos por enquanto que justifiquem as Forças Armadas ficarem no Estado por mais tempo”.

    A solicitação de Pezão, a qual o jornal teve acesso, foi genérica e citava “aparente estado de tranquilidade” no Rio. Porém, o governador pedia o emprego das tropas federais em mais de 50 pontos do Estado, incluindo Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, e bairros como Deodoro, Centro, Tijuca e Arpoador, além de vias de acesso, como a Avenida Brasil.

    O peemedebista alegou ainda que as tropas seriam necessárias por causa da “proximidade dos eventos carnavalescos, época em que o Rio recebe elevada quantidade de turistas”.

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    O pedido do governador destacou também necessidade da ação dos militares no entorno da Assembleia Legislativa, “durante o período de votação da cessão da Cedae e outras medidas de interesse do governo do Estado, que se inicia em 14 de fevereiro”.

    A mesma fonte ouvida pela reportagem disse que o governo viu esse prazo muito estendido “como uma senha” que liberaria a PM do Rio para fazer greve, o que foi considerado “inaceitável”.

    A Força Nacional de Segurança Pública já atua no Estado há três semanas. A iniciativa federal prevê que os soldados passem a executar o trabalho que cabe a 12 batalhões da Polícia Militar do Estado.

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