Duzentos anos da história visual do Rio figuram no “Álbum da Cidade do Rio de Janeiro: Bicentenário da Independência — 2022”, que mostra vários ângulos do desenvolvimento da cidade, em comemoração à data histórica comemorada no último 7 de Setembro, a partir de material editado pelo Arquivo Geral da Cidade (AGCRJ). Estão lá não apenas registros de prédios e meios de transporte, mas também imagens icônicas como as da torcida do Flamengo e da escola de samba Portela.
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O fotolivro foi lançado pela prefeitura do Rio nesta quinta (10), em evento no Palácio da Cidade, em Botafogo. A obra faz parte dos lançamentos em comemoração ao bicentenário da independência, que contam também com um documentário a partir de manuscritos inéditos recuperados do período da independência. E foi dividida em três partes: uma dedicada ao Rio de 1822, no centenário do 7 de setembro; outra ao pós-1922; e, por fim, uma dedicada às imagens contemporâneas da cidade. Na primeira parte, por exemplo, são usadas aquarelas de Debret para mostrar a cidade do século XIX, de mão de obra escravizada e um Centro pulsante. Na segunda, as imagens em preto e branco ganharam cores para revelar uma capital que se expandia para as Zonas Norte e Sul, por meio de bondes e charretes. Já a terceira revela a expansão para a Zona Oeste e novas construções, que alteraram as paisagens. O Pão de Açúcar, por exemplo, é retratado já cercado de prédios.
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Por outro lado, a edição recupera regiões da cidade que nem existem mais. Caso de uma imagem do Paço Imperial, de 1865, em que o Morro do Castelo aparece ao fundo, anos antes de ser colocado abaixo, em 1922. Outra foto de uma paisagem extinta é a da Praça Onze, berço do samba, que deixou de existir depois da construção da Avenida Presidente Vargas, região que atualmente abriga também o Sambódromo.