Em nova inspeção na casa de Mangaratiba do jogador Neymar, neste sábado (24), fiscais da Secretaria de Meio Ambiente do município aplicaram mais uma multa contra o jogador. A ida ao local se deu após a divulgação de imagens do atleta entrando no lago artificial construído irregularmente na última sexta (23), desrespeitando a restrição imposta pela secretaria e pela Polícia Civil. Além disso, outras pessoas estiveram lá, e o aviso colocado pelas autoridades no espaço foi usado como cenário para fotos. Ao checar o embargo aplicado na última quinta (22), por conta da obra do lago, que configurou crime ambiental, a fiscalização identificou a violação da área interditada, o que caracteriza rompimento do embargo e novas infrações ambientais. O valor da nova multa não foi divulgado.
+ Dependendo do bairro, preço do frango assado no Rio varia até 53 reais
“Diante disso, as novas provas, atestadas no auto de constatação n° 1.165, serão somadas ao processo já em curso, o que irá gerar novas infrações e multas, bem como, o encaminhamento de todos os relatórios elaborados nos últimos três dias aos órgãos de controle. Os valores totais das multas só serão somadas e emitidas após a sua apuração em processo administrativo com relatório técnico, documentos comprobatórios e parecer jurídico, o que deve acontecer na próxima semana”, disseram as autoridades, em nota. De acordo com o documento, a obra foi “embargada como medida cautelar para parar a degradação”.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Segundo a secretaria, a reforma promoveu desmatamento e o desvio de um rio e, até a manhã desta sexta (23), nenhuma licença ou autorização havia sido apresentada. A construção é uma parceria do jogador com a Genesis Experience, do empresário Ricardo Caporossi, que oferece misto de curso para pessoas interessadas em suas técnicas e de reality show, já que propõe o desafio de uma “supermudança” no ambiente em 10 dias e exibe tudo em suas redes sociais. Uma equipe do órgão municipal vai fazer o parecer de todas as irregularidades cometidas na reforma para elaborar a multa, que pode chegar a R$ 5 milhões.
