Depois do polêmico beijo entre as personagens de Fernanda Montenegro e Nathália Timberg no primeiro capítulo de Babilônia, a cena do casamento das duas mulheres, transmitida há poucos dias, foi bem mais comedida do que o planejado por Gilberto Braga. E assim será daqui por diante. Na tentativa de acalmar os ânimos e adequar a trama aos espectadores mais conservadores, corre nos corredores da emissora uma nova ordem: não exaltar as relações gays na história. “O espectador não está preparado para ver carinhos físicos entre pessoas do mesmo sexo”, atesta Braga em entrevista a VEJA RIO. Segundo o próprio autor, a homossexualidade, no entanto, não justifica a embaraçosa queda de audiência do folhetim, que estreou com mais de 30 pontos no Ibope e hoje patina na casa dos 20. “Fizemos uma pesquisa sobre isso e tenho o parecer em mãos, mas é sigiloso”, despista.
LEIA MAIS NA COLUNA BEIRA-MAR DESSA SEMANA:
Empresária carioca lança aplicativo de paquera para maiores de 40 anos, no estilo Tinder
Feira de arte ArtRio ganha novos curadores em 2015