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Para Gottsha

A cantora e atriz de musicais comemora vinte anos de carreira com um espetáculo em homenagem à era disco

Por Rachel Sterman
Atualizado em 5 dez 2016, 14h23 - Publicado em 26 jun 2013, 12h49
Adelson Brasil/divulgaçÃo
Adelson Brasil/divulgaçÃo (Redação Veja rio/)
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Qual é sua relação com a música disco? Foi por causa desse estilo que eu gravei meu primeiro disco como cantora, em 1995. Eu era pequena na década disco, mas meu pai fazia festas para minha irmã mais velha que eram verdadeiras discotecas caseiras, na época em que a novela Dancing? Days estava súper em voga. No show pego o repertório até 1979, mas demos uma guaribada nas versões para não ficarem totalmente naftalina!

Um cantor de musical não necessariamente se sai bem em um show. O que separa um momento artístico do outro?

Nos dois casos, encarnamos uma persona no palco. Mas é claro que, quando estou sozinha em cena, fico mais à vontade, posso improvisar mais. Quanto ao cantor de musical, às vezes não é necessário ser um virtuose, e sim um grande intérprete. Mas é preciso entender minimamente de ritmo ? há muitos atores escalados para musicais apenas pela identificação com o público.

Uma curiosidade: de onde surgiu Gottsha?

Todo mundo me pergunta! No começo da carreira eu tinha um trio, mas queria um nome para usar mesmo se nós nos separássemos. Um amigo sugeriu uma brincadeira com a expressão em inglês got ya (te peguei). Depois me dei conta de que gott é a primeira sílaba do meu sobrenome (Gottlieb). Com uma pequena adaptada, inspirada na numerologia e na primeira sílaba do meu nome (Sandra), cheguei à versão final, mantendo a sonoridade do inglês.

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