Porto de chegada de estrangeiros do Brasil em toda sua história, o Rio de Janeiro entrou oficialmente não circuito mundial de museus dedicados à imigração. A formalização foi feita através do governo estadual, que através do Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores, em São Gonçalo, firmou Protocolo de Cooperação com Ellis Island. O local, que é um dos pontos turísticos mais visitados de Nova York, era o porto onde os europeus desembarcavam em sua chegada à América no século XIX.
Parte do intercâmbio entre as instituições será uma palestra da diretora da Ellis Island, Diana Pardue. Institulada “Imigração: os dramas históricos e atuais da recepção, a experiência do Museu de Ellis Island (EUA)”, será ministrada na quarta (11), às 10h, no auditório da Uerj.
O museu fluminense foi criado em 2012, através da parceria da Universidade do Estado do Rio do Janeiro (Uerj), e do Comando da Tropa de Reforço, que representa a Marinha do Brasil. Na Ilha das Flores, além do Centro de Memória da Imigração, funciona um museu a céu aberto, com construções remanescentes do período de imigração entre 1870-1920. Entre as construções está a hospedaria, que abrigava os imigrantes que chegavam ao Brasil, provenientes dos mais diferentes países.