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Governo Federal prevê 25 milhões de reais para salvar estação Leopoldina

Ministério da Gestão e da Inovação é responsável por elaborar o projeto de restauração e pela abertura do processo licitatório, prevista em 2024

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 Maio 2023, 19h54 - Publicado em 24 Maio 2023, 19h50
A imagem mostra a fachada do abandonado prédio da Estação Leopoldina
Estação Leopoldina: entorno é considerado pela prefeitura área mais estratégica. (Carlos Luis M C da Cruz/Wikicommons)
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A história da Estação Leopoldina, que uma vez foi símbolo de progresso e hoje sofre com o abandono e o descaso, poderá ganhar um novo capítulo. O Governo Federal assumiu o espaço, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e um projeto de restauração está sendo elaborado pelo Ministério da Gestão e da Inovação.

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Segundo informações da Rádio CBN, a abertura do processo licitatório deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2024 e é estimado um investimento de R$ 25 milhões. Nos últimos vinte anos, diversos projetos para reabrir a estação foram derrubados em razão de disputas judiciais.

Em 2021, o Ministério Público Federal no Rio pediu à justiça que a União assumisse a estação, em caráter de urgência, devido ao risco de incêndio e desabamento do prédio histórico. O pedido foi julgado procedente e os responsáveis pelo imóvel foram condenados a executar “as providências necessárias à restauração e reparo dos danos ao prédio principal e anexo, fachadas, marquises e telhados da Estação”.

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No ano seguinte, um acordo foi assinado entre o MPF e a concessionária Supervia para reformar a gare e o pátio com quatro plataformas de embarque. A reforma, no entanto, não avançou devido ao interesse da União “pela retomada dos espaços”, de acordo com a Supervia.

Inaugurada em 1926, a Estação Barão de Mauá-Leopoldina foi arquitetada pelo inglês Robert Prentice, com inspiração na Estação Victoria, de Londres. Dali, saíam viagens locais e intermunicipais, para destinos como Vila Inhomirim, Guapimirim, Petrópolis, Friburgo e Campos, e interestaduais, para Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

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A operação de trens pela Supervia terminou em 2001, mas até 2015 o local foi usado para eventos culturais. Hoje, com uma fachada deteriorada e cheia de pichações, o local serve como um depósito de sucatas de locomotivas.

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