O ministro do Turismo, Marx Beltrão, disse que o governo federal poderá oferecer apoio para a segurança do Rio durante o carnaval. “Quando houve integração entre os governos municipal, estadual e federal, não faltou segurança durante os Jogos Olímpicos. Esta é uma questão que vamos discutir com os secretários estadual e municipal (turismo) e o governador. A cidade do Rio tem mais de 400 blocos carnavalescos durante o carnaval e todo o povo do Rio de Janeiro e quem vem ao Rio precisam se sentir seguros”, disse.
Beltrão iniciou na terça (23) na capital fluminense uma agenda de visitas a alguns dos principais destinos do carnaval. Ele visitou nesta tarde os barracões da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). Segundo o ministro, as reservas nos hotéis para o carnaval já passam de 80%, com previsão de 1,1 milhão de turistas no período, o que deve movimentar cerca de R$ 3 milhões na economia no estado.
Em todo o Brasil, a expectativa é que o país receba 2,6 milhões de turistas estrangeiros até o fim do carnaval. “Em 2015, 32% dos turistas estrangeiros que vieram ao Brasil, vieram ao estado do Rio. Muitas pessoas que vão aos outros estados brasileiros, vem primeiro ao Rio e por isso é muito importante fazer essa divulgação do Rio de Janeiro”.
O ministro disse que o govermo pretende ampliar o turismo interno e externo, com mais competição no setor aéreo. “Somos o terceiro mercado do mundo em aviação civil. Temos 75 milhões de viajantes nacionais neste verão no país”, declarou.
Outra medida para alavancar o turismo, adiantou Beltrão, será a liberação de vistos para turistas de alguns países, como os Estados Unidos. “Durante os Jogos Olímpicos foi liberado, foi um sucesso, e queremos que essa prorrogação perdure por mais dois anos como forma de experimento para analisar a quantidade a mais de americanos que poderiam vir para o nosso país”. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália ficaram isentos de visto.
A liberação de vistos poderá valer ainda para os japoneses, australianos, canadenses e chineses. No caso da China, a suspensão do visto pode ser por meio de parceria com a Argentina a partir deste semestre, informou o ministro. “Uma solução seria que os chineses que já tivessem visto americano e que pudessem ir à Argentina pudessem também vir ao Brasil e vice-versa. Temos 1,1 bilhão de turistas viajando pelo mundo e só a China tem 100 milhões de turistas viajando. O Brasil recebe cerca de 50 mil chineses [por ano] e precisamos explorar esse mercado”.