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‘Greve da Cedae não prejudica distribuição de água’, diz líder

De acordo com Lemos, do Sintsama, até agora o serviço transcorre sem anormalidade

Por Agência Brasil
7 fev 2017, 11h26
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  • O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente (Sintsama), Humberto Lemos, disse que a greve dos servidores da Companhia Estadual de Águas Esgoto (Cedae) iniciada na madrugada desta terça (7) e com duração de três dias, não vai afetar o serviço de distribuição de água nos 64 dos 92 municípios atendidos pela companhia.

    De acordo com Lemos, a Cedae tem 20 distritos espalhados pela região metropolitana do Rio e até agora o movimento transcorre sem anormalidade. “Nós estamos cumprindo a lei de greve e 30% do nosso efetivo de 5.650 trabalhadores está nas turmas de emergência para garantir o abastecimento de água à população”, disse.

    Segundo ele, a Polícia Militar está do lado de fora dos distritos, para garantir a ordem. Humberto Lemos disse que, se houver desabastecimento de água em um dos municípios atendidos pela Cedae, equipes de emergência serão deslocadas para atender à população. ” A partir das 10h, a categoria estará em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) onde ficará acampada, explicou.

    A Alerj transferiu para quinta-feira (9) a discussão do Projeto de Lei 2.345/17, que autoriza a venda da Cedae, e um empréstimo emergencial para que o Executivo pague os salários do funcionalismo público. A princípio, a proposta estava na pauta da Alerj para ser analisada hoje, mas a data foi alterada para a instalação das comissões permanentes. A partir das 17h, serão feitas as eleições do presidente e vice das comissões de Constituição e Justiça, Orçamento, Economia, Saneamento Ambiental e de Emendas Constitucionais e Vetos.

    A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discute ainda nesta terça (7) a proposta do governo do Estado de reajuste de 7,53% no piso salarial de mais de 170 categorias de trabalhadores da iniciativa privada. O Projeto de Lei 2.344/17, do Executivo, estabelece salários entre R.131,58 e 2.887,17, para mais de 2 milhões de trabalhadores distribuídos em seis faixas. O texto deverá receber emendas dos deputados e ser discutido entre os líderes da Casa.

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    O piso salarial é estabelecido para categorias que não possuem salários estabelecidos por convenções, acordos coletivos ou por leis. Segundo a justificativa, o percentual de aumento está acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,29%. Após a aprovação, o projeto terá efeito retroativo a 1º de janeiro de 2017.

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