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Gripe aviária: como o governo do Rio tenta evitar a disseminação do vírus

Reforço em ações preventivas foi determinado após confirmação de caso da doença em ave silvestre no litoral norte do estado

Por Da Redação
23 Maio 2023, 15h12
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  • As secretarias estaduais de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio intensificaram ações de vigilância após a confirmação, neste sábado (20), de um caso de ave silvestre contaminada com o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1). A ave é da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) e vinha sendo monitorada, desde sexta (19), quando foi encontrada em São João da Barra, litoral Norte do Rio de Janeiro. No momento, não há contaminação do vírus H5N1 em humanos.

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    A confirmação do caso acontece após a detecção de outros casos em aves, no Espírito Santo, pelo Ministério da Agricultura. Lá, as 33 pessoas que foram monitoradas tiveram resultados negativos para gripe aviária. As secretarias emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

    Em São João da Barra, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Campos dos Goytacazes, com apoio técnico do CIEVS da SES-RJ, identificou 12 pessoas que tiveram contato com a ave silvestre contaminada. Somente quatro apresentaram sintomas respiratórios e tiveram sangue coletado para exames. As amostras foram enviadas ao Lacen – Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels do Rio de Janeiro, no domingo (21), e encaminhadas, nesta segunda (22), à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referência para o caso.

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    A H5N1 ou Influenza Aviária é uma doença causada por vírus, que afeta muitas espécies de aves, inclusive migratórias; e, eventualmente, mamíferos terrestres e marítimos, suínos e o próprio ser humano. Sua incidência gera graves consequências à saúde animal, à economia e ao meio ambiente. Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população quanto à uma epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. Também lembram que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).

    “Nossa preocupação é informar a população para evitar o contato com aves silvestres encontradas principalmente no litoral do nosso estado. Ainda não temos caso de contaminação em seres humanos, mas como o vírus H5N1 foi detectado em uma ave, estamos ampliando a vigilância e orientando os 92 municípios”, disse o secretário estadual de Saúde, Dr. Luizinho.

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    “Alertamos que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres/exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (qualquer espécie). O cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município”, acrescentou o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.

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