Pedir uma pizza pelo telefone sempre foi um programa típico na cidade. Já um hambúrguer artesanal, que viajasse bem até o conforto do lar, era praticamente impensável. Ao perceber a imperdoável lacuna, o carioca Gabriel Regis resolveu entrar no ramo do delivery.
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O ano era 2017, e o atual CEO do Grupo Burguês — que inclui a Ex-Touro, de seu irmão Yasser, dedicada a discos de carne maiores e com sotaque gourmet — fechou seu primeiro mês celebrando, com cinquenta entregas diárias saídas de uma lojinha na Barra. O que dizer agora que as duas hamburguerias somam 100 lojas em vários estados (serão 141 até o fim do ano), 32 delas no Rio? Juntas, só em junho, faturaram 20,2 milhões de reais, e subindo. São 502 000 hambúrgueres vendidos por mês, um feito e tanto em um solo antes dominado pelas fast-foods lá de fora. Os carros-chefes são as opções mais leves, com salada — a maior parte da clientela, aliás, é feminina.
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Mas Gabriel é do tipo cauteloso. “Não furamos a bolha das redes internacionais, até porque o objetivo não é este. São entregas diferentes. Sempre vai haver o McDonald’s, onde, inclusive, também como com frequência”, admite ele.