Felizmente não houve mortos nem feridos com gravidade na queda de um helicóptero, sábado passado (22), na Lagoa Rodrigo de Freitas. Mas a aeronave continua podendo provocar uma tragédia no local, desta vez ambiental. Ecologistas estão preocupados com os efeitos ao meio ambiente de um possível vazamento de combustível do tanque do helicóptero, que ainda não foi retirado do local.
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O piloto e os quatro passageiros sobreviveram ao acidente, mas a aeronave permaneceu no fundo da lagoa, e não foi divulgado quanto de combustível há no tanque. No domingo (23), apesar do vento forte, não havia manchas de óleo no espelho d’água. Mas o ambientalista Mário Moscatelli, que há mais de 30 anos cuida do manguezal à beira da lagoa, alerta para o risco de vazamento.
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“Não se sabe o volume de combustível, o volume de óleo. E existe um protocolo, eu acredito que exista um protocolo para esse tipo de acidente. Nós temos manguezais nas margens da lagoa. Mangue e combustível, qualquer que seja, não combinam. Você pode ter um desfolhamento, você pode ter um comprometimento da cobertura vegetal, dependendo de onde esse material dessa substância pode afetar algum ninho de ave”, disse Moscatelli.