Focos de cupim no histórico Teatro Carlos Gomes — que completa 150 anos em 2022 —, goteiras no teto do Planetário da Gávea (foto) e luz cortada no Espaço Cultural Sérgio Porto foram alguns itens do tenebroso pacote de boas-vindas entregue no início do ano a Marcus Faustini, secretário municipal de Cultura do governo Eduardo Paes. Há muito para consertar após o abandono da gestão Crivella, mas também é importante pensar no que fazer com os cinquenta equipamentos culturais da prefeitura.
Rio vai ganhar estátua de Marielle Franco em tamanho natural
Buser, a pedra no sapato das empresas de ônibus
São arenas, bibliotecas, centros culturais, lonas, museus e teatros espalhados de forma pouco ordenada pela cidade — um exemplo: a imensidão da Zona Oeste tem os mesmos dez endereços que a Zona Sul, com área bem menor. “Esses espaços precisam dialogar com o seu entorno. Criamos um raio de 5 quilômetros a partir de cada um e a meta é que os moradores de cada área conheçam o que acontece por lá até 2022”, conta o secretário. A lógica é simples: um reduto cultural conectado com o que acontece à sua volta torna-se mais relevante aos olhos da vizinhança.
‘Karma do bem’ na Praia da Barra
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui