A piada de que no Rio os engarrafamentos ao menos têm a vantagem da bela vista perdeu a graça. Isso porque a poluição nos cruzamentos, em decorrência de situações de aceleração e frenagem, pode ser 29 vezes maior do que nas estradas.
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O problema virou assunto do Google, que trouxe para o Rio, em parceria com a CET-Rio, o projeto Green Light, já usado para otimizar semáforos em doze grandes centros de quatro continentes através de Inteligência Artificial e tendências de tráfego. É a primeira cidade contemplada pela iniciativa na América Latina.
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A iniciativa, que começou pela Gávea, acaba de ser estendida a pontos críticos de Copacabana, Engenho de Dentro, Campo Grande e Anil. “Aumentando um pouco o tempo de duração de um sinal, aberto ou fechado, é possível reduzir as paradas dos veículos em 30%, o que ajuda a economizar combustível e a reduzir as emissões de CO2 em até 10%”, calcula Ivan Patriota, do Google Maps. Um bom respiro.