O hospital de campanha construído na Zona Sul do Rio de Janeiro para atender pacientes com covid-19 será desativado, conforme programação inicial que previa quatro meses de funcionamento. A informação foi confirmada pela Rede D’or, que arcou com R$ 40 milhões dos R$ 60 milhões investidos pela iniciativa privada para construir o hospital.
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Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro explicou que, desde meados de junho, tem registrado uma queda na ocupação de leitos e nas notificações de casos e óbitos por coronavírus no estado. “A SES frisa que o planejamento de fechamento ou reabertura de leitos para tratamento de Covid se baseia em análises técnicas diárias dos dados epidemiológicos da doença no estado e da demanda por leitos de internação.”
Dados desta terça (18) da Secretaria Municipal de Saúde do Rio mostram que a ocupação de leitos de UTI para covid-19 no SUS na capital fluminense, que superou 90% no auge da pandemia, atualmente está em 62%.
Desde 25 de abril, o Hospital de Campanha da Lagoa-Barra atendeu 742 pacientes, somando esforços à resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia.
O hospital teve mais de mil funcionários e foi construído em 19 dias, em uma parte do terreno do 23º Batalhão de Polícia Militar (Leblon).
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A unidade contava com 200 leitos, sendo 100 de enfermaria e 100 de unidade de terapia intensiva (UTI.) Segundo a Rede D’or, equipamentos utilizados devem ser doados a hospitais universitários do Rio de Janeiro.
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O outro hospital de campanha erguido pela iniciativa privada, no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, também foi planejado para funcionar durante quatro meses, período que será concluído em 11 de setembro.
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