A decisão de manter a queima de fogos do Réveillon de Copacabana – e de mais nove pontos da cidade – fez o Sindicato dos Meios de Hospedagem (Hotéis Rio) e a Associação de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) soltarem seus próprios fogos: a estimativa é que a festa eleve a ocupação dos hotéis na cidade, que pode chegar a 100%. De acordo com Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio e conselheiro da ABIH-RJ, esta foi uma notícia excepcional para o setor e também para a economia da cidade.
“Com essa decisão do prefeito com certeza as reservas vão voltar”, disse ele ao Dia.
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Desde sábado (4), quando o prefeito Eduardo Paes cancelou a comemoração oficial de Réveillon na cidade, o número de reservas havia caído e algumas foram canceladas. A decisão de não realizar o evento se deu após a divulgação da notícia de que o comitê científico do governo do estado. No entanto, nesta quinta-feira (9), o comitê aprovou a realização do espetáculo de fogos, sem os shows inicialmente previstos, o que possibilitou o anúncio de um novo esquema de Réveillon na cidade, com música saindo de 25 torres de som ao longo da orla de Copacabana.
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“A festa do Réveillon deste ano terá majoritariamente turistas domésticos, em grande parte já vacinados. Somado ao fato de que o Rio de Janeiro é uma das cidades com maior índice de cobertura vacinal completa do mundo, com mais de 80% de toda a população já tendo recebido a 2ª dose ou dose única, podemos esperar uma festa segura e tranquila“, acredita Lopes.