O incêndio no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, onde 10 jogadores da base do clube foram mortos, completa três anos nesta terça (8). Até hoje, nenhuma das 11 pessoas indiciadas pelo Ministério Público foi condenada pela tragédia.
O fogo atingiu o alojamento onde dormiam os jovens atletas. A tragédia matou Athila Paixão, de 14 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Bernardo Pisetta, 14 anos; Christian Esmério, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; Jorge Eduardo Santos, 15 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; e Vitor Isaías, 15 anos.
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Nesta segunda (7), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou um recurso extraordinário da Defensoria Pública do Estado que solicitava o restabelecimento do pagamento de pensão aos parentes dos atletas mortos. O objetivo da Defensoria era levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, segue em vigor a decisão de dezembro de 2020, que fixa no valor de cinco salários mínimos a pensão mensal paga aos parentes dos sobreviventes que ainda não fecharam acordo com o Flamengo. A família de Christian Esmério é a única que ainda não fez isso.
Em agosto de 2021, a Defensoria Pública, juntamente ao Ministério Público do Estado, pediu ao STJ para requerer a reanálise da decisão sobre o pagamento de pensão às famílias. Mas o TJ-RJ julgou os embargos feitos pela Defensoria e pelo Flamengo, não acolhendo nenhum dos recursos
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Nesta terça (8), o Flamengo usou as redes sociais para prestar homenagens às vítimas, com um vídeo em que os atletas são homenageados com uma música cantada no Maracanã. No Twitter, o rubronegro usou as cores preta e branca como forma de tributo aos jovens, pedindo um minuto de silêncio: “Um minuto de silêncio. Três anos de saudade. Dez estrelas a brilhar, no céu do nosso Mengão. #Nossos10”.