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A inflação nas praias: aluguel de guarda-sol chega a custar 80 reais

Já a cadeira pode sair a 20 reais. Secretaria municipal de Ordem Pública não pode controlar preços, mas barracas são obrigadas a deixar valores à vista

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 jan 2023, 19h09
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  • Os banhistas têm tido surpresas nada agradáveis na orla carioca. Com a cidade cheia neste início de ano, os preços têm variado em diferentes pontos na areia, chegando a ficar bem salgados, dependendo de onde a pessoa decidir ficar. O aluguel do guarda-sol, por exemplo, chega a 80 reais em Copacabana, na altura da Praça do Lido, segundo O Globo. Mas pode sair por 20 reais a poucos metros, uma variação de 300% no custo.

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    A comparação foi feita nas praias da Barra, Copacabana, Ipanema, Leblon e Leme. A barraca Mangueira Point 57,  o Posto 2 de Copacabana, na altura da Praça do Lido, por exemplo, cobra 80 reais pelo aluguel de um guarda-sol tamanho G. O valor é até quatro vezes maior que o praticado em outros pontos: nos postos 1, no Leme, e 5, na altura da rua Almirante Gonçalves, em Copacabana, ele sai entre 20 e 30 reais.

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    Já no Posto 9, na altura da Rua Joana Angélica, em Ipanema, chega no máximo a 50 reais. Em outros pontos do Posto 2, é encontrada a partir de 30 reais, mesma preço da Barra.

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    Na mesma Mangueira Point 57, o aluguel da cadeira sai por 20 reais. Na Praia do Pepê, na Barra, entre os postos 12 e 13, a barraca Família Araújo cobra 7 reais pelo aluguel do mesmo item, uma variação de 328%, a maior entre os produtos. No Leblon, no Posto 12, na altura da rua General Artigas, o aluguel da cadeira custa 10 reais.

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    Outros itens bastante presentes nas praias cariocas têm menos diferente entre os preços. O mate e biscoito, Globo por exemplo, ficam entre 7 e 8 reais. Já o milho cozido foi encontrado sendo vendido a 10 reais por todos os vendedores consultados.

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    A Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) afirmou que não pode fazer o controle dos preços dos produtos vendidos na praia, já que não é de sua competência, mas que os barraqueiros precisam deixar expostos o valores dos itens, o que não é cumprido por boa parte dos comerciantes.

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    Entre os postos 1 e 2, em Copacabana, a reportagem do jornal encontrou poucas barracas em que havia tabela de preços, assim  como na Barra e no Leblon. O Procon-RJ, por sua vez, disse que não pode tabelar preços.

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