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Investigação descobre fontes de fake news sobre Marielle Franco

O site Ceticismo Político teve mais de 360 mil compartilhamentos no Facebook

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2018, 16h49 - Publicado em 23 mar 2018, 16h43
 (Luna Costa/Facebook)
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Parte das notícias falsas sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros na semana passada, foram disseminadas pelo site Ceticismo Político, acusam os dados colhidos pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e uma investigação do jornal O Globo. Na noite desta quinta-feira (22), o link do site que sugeria ligações entre a parlamentar e o crime organizado teve mais de 360 mil compartilhamentos no Facebook.

O boato segundo o qual Merielle teria sido casada com o traficante Marcinho VP, do Comando Vermelho, correu as redes sociais em forma de textos, áudios e memes um dia após a execução. Quatro horas mais tarde, o Ceticismo Político produziu um texto cujo link foi compartilhado pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

O título da publicação era “Desembargadora quebra narrativa do PSOL e diz que Marielle se envolvia com bandidos e é ‘cadáver comum’”. A publicação baseou-se em nota da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, na qual a jornalista mencionava a declaração de uma desembargadora em um grupo de WhatsApp composto por advogados. Os magistrados, de acordo com Mônica, se mobilizavam para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se pronunciasse.

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